Educação especial ou inclusiva?

Muitos me perguntam sobre a diferença entre educação especial e inclusiva. A principal diferença que vejo está relacionada à compreensão errônea de que um aluno com necessidades educacionais especiais (NEEs) é especial.download (4)

Ser especial é ótimo! Ou pelo menos deveria ser. O que me incomoda é perceber que a denominação “especial”, neste contexto, está mais relacionada à percepção de incapacidade. De acordo com o dicionário Michaelis, especial é algo notável, excelente, superior! Mas também significa algo “relativo a uma espécie; que se aplica exclusivamente a uma coisa ou categoria particular de coisas”.

Neste sentido, fico incomodada, pois se todos os seres humanos são iguais perante a lei e, apesar de suas diferenças, pertencem à espécie humana, não deveria haver uma educação especial, ou seja, que se aplica exclusivamente aos alunos com deficiência. Isso os coloca numa categoria à parte, como se pertencessem a uma espécie distinta. Quando separamos as crianças para uma “educação exclusiva”, estamos instituindo a exclusão.

Por outro lado, não deveria ser preciso falar em educação inclusiva, mas sim em educação que, a meu ver, deveria ser de qualidade e para todos. Vygotsky, na década de 1920, já afirmava que educadores deveriam trabalhar com as potencialidades e não com as deficiências do aluno. A deficiência, “ao criar uma formação peculiar de personalidade, reanima novas fontes, muda as direções normais do funcionamento e, de uma forma criativa e orgânica, refaz e forma o psiquismo da pessoa”.

Portanto, as deficiências não são “somente um defeito, uma debilidade, são também, em certo sentido, uma fonte de manifestação das capacidades, uma força” (Vygotysky, 1997, p. 48). Muitos materiais, ferramentas, metodologias e recursos poderiam ser usados para aproveitar essas potencialidades.

Saber aproveitar as múltiplas inteligências (GARDNER, 2000), capacidades e habilidades, amenizando o impacto de suas dificuldades e limitações no aprendizado, gera a inclusão através de uma formação mais completa e aprendizagem significativa, tornando o aluno um indivíduo independente, um cidadão apto a perceber o mundo, conviver em ambientes distintos e contribuir para uma sociedade mais justa. Neste sentido, destaca-se a importância da diversidade em sala de aula. Aprender a conviver com o diferente é fundamental para o crescimento do indivíduo.

Nosso planeta tem mais de 7 bilhões de pessoas e todas são diferentes. Um pássaro, uma flor, uma pessoa, cada ser vivo é único… Não há dois iguais. Neste contexto, cabe ao educador, mesmo em situações em que o governo, gestão escolar, sociedade e até a família estão ausentes, encontrar formas de auxiliar, orientar e incluir tais alunos. Apesar das dificuldades, é possível tornar a educação inclusiva!

Fonte:O Debate
Por: Dolores Affonso: coach, palestrante, consultora, designer instrucional, professora e idealizadora do Congresso de Acessibilidade.

“Meu namorado é cadeirante, e daí?”

É inevitável um casal formado por duas pessoas com características diferentes, seja de raça, idade ou aparência física, chamar a atenção, nunca escapa dos olhares curiosos, de admiração dos mais românticos e de preconceito dos mais conservadores, o difícil mesmo é passar despercebido em algum lugar. De fato não é o mais comum, por esse simples motivo já chama a atenção, e cá entre nós as pessoas sentem certo prazer em julgar e tirar conclusões precipitadas. Mas quem se importa com isso? Quando se encontra o verdadeiro amor, acredito que seja um encontro de almas, em que os corações se entregam e nada mais pode deter os dois se envolvem de tal maneira que todo o resto fica em segundo, terceiro ou quarto plano.

Sinceramente não podemos dizer que namorar uma pessoa com qualquer tipo de dificuldade de locomoção, não tenha as suas peculiaridades, em um país onde a preocupação com a acessibilidade é relativamente nova, a cadeira de rodas pode ocasionar sim alguns dissabores, como a impossibilidade de entrar em um lugar da mesma forma que os outros, pela entrada principal, ou ainda pior ser necessário dar um jeitinho ou ocasionar uma certa “confusãozinha” no intuito de fazer valer os seus direitos, protestando e reivindicando quem sabe um dia a inclusão seja uma realidade natural e não imposta. Mas sem duvida alguma os momentos divertidos e engraçados superam e muito qualquer tipo de dificuldade e barreira que se encontre no caminho.

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Deficiências graves mesmo e insuperáveis são a moral e de espírito, para esses casos sinto muito, mas não vejo solução, agora as deficiências de locomoção e motora são perfeitamente adaptáveis e superáveis. Tudo pode ser feito do jeitinho do casal, da forma que a convivência e o tempo vão mostrando as inúmeras formas de solucionar e superar cada dificuldade, onde uma coisa simples pode virar uma superação com um resultado muito mais gratificante, e uma coisa mais complexa, uma grande vitória e prova de que nada é impossível para um casal determinado.

Com determinação e coragem uma atividade que parece ser absolutamente inviável, pode se tornar uma realização pessoal fascinante. Quando menina, aprendemos que o príncipe encantado chega montado em um cavalo branco, mas sejamos realistas quantos chegam de verdade? Garanto que se o seu chegar em uma cadeira de rodas, tudo será mágico e encantador ele só precisa de uma oportunidade para te mostrar isso.
Somos um casal igual qualquer outro, são inúmeras as possibilidades para se adequar e se adaptar dentro da realidade imposta, o importante mesmo é ter otimismo, carinho e paciência para enfrentar algumas situações e imaginação para outras.

Aos olhos de quem ama, o ser amado é perfeito em suas imperfeições, “ah Amor, mas as minhas pernas são finas, não gosto do meu peitoral, preciso fazer cateterismo…” e outras coisas que fazem parte da rotina de um cadeirante, sabemos que tirando do foco o ser amado, seu físico pode não ser o exemplo de beleza padrão, mas quando olhamos com amor no coração, enxergamos sim, cada cicatriz como uma batalha vencida, como uma vitória nos inúmeros desafios da vida, passamos a ver com orgulho e admiração o todo, o homem com suas peculiaridades e bagagem de vida, e pode acreditar ele é o homem mais LINDO do meu mundo, da minha vida. De fato não somos a “família Doriana”, onde o homem perfeito, se apaixonou pela mulher perfeita, tem o casamento perfeito , com filhinhos perfeitos e fim. O retrato de família que eu sonho e quero dividir com o meu príncipe, é de uma família real cheia de perfeição em suas imperfeições, profundamente abençoada e amada por cada um que a compõe.

É também muito comum entre os cadeirantes a depressão, em alguns momentos a baixa autoestima, síndrome do pânico e em muitos desses casos o uso do álcool para aliviar a pressão do dia a dia, nesses momentos eu vejo que a qualidade do Amor é testada e faz a diferença, em nenhum desses casos é fácil e tranquilo superar, mas é possível sim, no meu caso vejo que o fundamental é a cumplicidade, a parceria, a união, o respeito e às vezes uma dose especial de paciência, é ter a certeza que não existe culpada de ninguém para estar passando por essa fase, não é falta de amor, é preciso lembrar que não existe um motivo real, tudo é fruto do psicológico, se não tivesse mais amor, não seria depressão, mas sim tristeza pelo fim da relação, se estivesse infartando não seria síndrome do pânico, assim por diante, mas nem por isso a pessoa que está passando consegue enxergar dessa forma, para ele nessa fase o problema existe e é muito real, cabe a nós parceiros dar o apoio, ser o porto seguro, que ele precisa, sem julgamento, garanto que só de estar ali do lado, fará toda a diferença para ele superar.

Uma coisa muito importante também é ver o seu parceiro, como homem inteiro, que merece o respeito como qualquer outro, é sim a figura masculina na relação, que vai te proteger, cuidar de você e ser a “fortaleza”, a mulher tem que ser a companheira, estar ao lado na relação, lembrar que não é enfermeira, muito menos a mãe, lógico que sempre cabe a preocupação e a atenção, mas sem exageros sem tratar o seu homem com mimos e regalias demais, superproteção não é bom a ninguém, permita e dê o espaço necessário para que ele possa fazer tudo aquilo que seja capaz e ir além, para estar sempre se superando, o estímulo, a motivação, o apoio e a confiança da parceira, é o que ele precisa para cada vez ir mais longe, acredite ele é capaz.

O Amor que move o mundo, não são as pernas nem as rodas, mas sim o que carregamos no peito e oferecemos ao próximo da forma mais sincera, profunda, singela e sem querer absolutamente nada em troca, essa força que propulsiona a vida, a família as relações para frente, se ela estiver presente em suas vidas da forma mais pura e verdadeira te, sua relação será capaz de conquistar o mundo e realizar sonhos jamais imaginados.

Bom, essa é a minha experiência como andante profundamente apaixonada pelo meu cadeirante, posso não ser regra e nem exceção, lembramos que cada um é um ser único e por isso somos todos especiais.

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Eu não sou sua inspiração, muito obrigada.

Essa é uma palestra da Stella Young onde ela fala um pouco sobre o que é ser uma pessoa com deficiência, “Para muitos de nós, as pessoas com deficiência não são nossos professores, ou nossos médicos, ou manicures. Nós não somos pessoas reais. Nós estamos lá para inspirar.” Vemos na mídia as pessoas com deficiência retratadas como coitadinhas, vítima sofredoras…. ou como grandes esportistas que superam suas limitações dando exemplo de força, de determinação e coragem. 

“Quando as pessoas dizem: “Você é uma inspiração”, elas o fazem como um elogio. E eu sei o porquê disso. É por causa da mentira, é porque venderam-nos essa mentira, de que a deficiência torna você excepcional.” As pessoas com deficiência não podem ser vistas como heróis ou exemplos, por apenas estrarem vivendo da melhor forma possível dentro da sua realidade. ” Apenas usam toda a capacidade do seu corpo pra realizar as tarefas da forma que for possível.”

“Eu realmente acredito que essa mentira que nos venderam a respeito da deficiência é uma grande injustiça. Ela torna a vida difícil para a gente.”

“A deficiência não torna você excepcional, mas questionar-se sobre o que você acha que sabe sobre isso o faz.”

A seguir a palestra na integra e logo abaixo o vídeo de 9 min. Vale a pena assistir e refletir.

Eu cresci em uma pequena cidade do interior em Vitória, Austrália. Eu tive um tipo de educação muito normal e discreto. Eu ia à escola, saía com meus amigos, brigava com minhas irmãs mais novas. Foi tudo muito normal. E quando eu tinha 15 anos, um membro da minha comunidade aproximou-se dos meus pais e quis me nomear para um prêmio comunitário de realizações. E meus pais disseram, “Hum, isso é muito legal, mas parece que há um problema evidente aqui. Não há nada que ela tenha de fato realizado.” (Risos)

E eles estavam certos, sabe. Eu fui à escola, tirei boas notas, Após a escola, eu consegui um trabalho modesto no salão de beleza da minha mãe, e eu passava a maior parte do tempo assistindo a “Buffy, a Caça Vampiros” e a “Dawson’s Creek”. É, eu sei. Que contradição. Mas eles estavam certos, sabe. Eu não estava mesmo fazendo nada que fosse fora do comum. Eu não estava fazendo nada que pudesse ser considerado uma realização, se você deixar a deficiência fora da equação. Anos mais tarde, eu estava no meu segundo ano de ensino em uma escola em Melbourne, e, após 20 minutos de aula para uma turma do 11º ano de Direito, quando um rapaz levantou a mão e disse: “Ei, senhorita, quando você vai começar a fazer o seu discurso?” E eu disse: “Que discurso?” Sabe, eu estava falando com eles sobre a lei de difamação, por uns bons 20 minutos. E ele disse: “Você sabe, tipo, seu discurso motivacional. Sabe, quando as pessoas em cadeiras de rodas vão para a escola, eles costumam dizer, tipo, aquelas coisas inspiradoras?”.(Risos) “Geralmente fica no salão maior.”

E foi aí que me dei conta: esse garoto só tinha visto as pessoas com deficiência como objetos de inspiração. Para esse garoto, nós não somos, e a culpa não é dele, quer dizer, isso é verdade para muitos de nós. Para muitos de nós, as pessoas com deficiência não são nossos professores, ou nossos médicos, ou manicures. Nós não somos pessoas reais. Nós estamos lá para inspirar. E de fato, eu estou sentada neste palco, da forma como vocês estão vendo, nessa cadeira de rodas, e, provavelmente, vocês meio que estão esperando que eu inspire vocês. Certo? (Risos) É.

Bem, senhoras e senhores, sinto muito, mas vou desapontá-los dramaticamente. Eu não estou aqui para inspirá-los. Estou aqui para dizer-lhes que temos sido enganados a respeito da deficiência. É, venderam-nos a mentira de que deficiência é uma Coisa Ruim, com C maiúsculo e R maiúsculo.  Que é uma coisa ruim, e que viver com uma deficiência torna você excepcional. Isso não é uma coisa ruim, e não torna você excepcional.

E nos últimos anos, nós fomos capazes de propagar essa mentira ainda mais através das mídias sociais. Vocês já devem ter visto imagens como esta: “A única deficiência na vida, é ter uma atitude ruim.” Ou esta: “Sua desculpa é inválida”. De fato é. Ou esta: “Antes de desistir, tente!” Estes são apenas alguns exemplos, mas há um monte dessas imagens por aí. Sabem, vocês devem ter visto aquela, de uma garotinha sem as mãos, que desenha segurando um lápis com a boca. Vocês devem ter visto a de um menino correndo com pernas protéticas de fibra de carbono. E essas imagens, há um monte delas por aí, e são o que chamamos de “pornô inspirador”. (Risos) E eu uso o termo “pornô” deliberadamente, porque eles objetificam um grupo de pessoas em benefício de outro grupo de pessoas. Neste caso, estamos objetificando as pessoas com deficiência em benefício das pessoas sem deficiência. O propósito dessas imagens é inspirar você, motivar você,para então podermos olhar para elas e pensar: “Bem, por pior que seja a minha vida, poderia ser pior. Eu poderia ser aquela pessoa.”

Mas e se você for aquela pessoa? Eu já perdi a conta do número de vezes em que fui abordada por estranhos querendo me dizer que eles me acham corajosa ou inspiradora, e isso foi muito antes que meu trabalho tivesse qualquer tipo de visibilidade pública. Eles só estavam meio que me parabenizando por eu conseguir levantar de manhã e lembrar meu próprio nome. (Risos) E isso é objetificar. Essas imagens, aquelas imagens objetificam as pessoas deficientes em benefício das pessoas não deficientes. Elas estão lá para que você possa olhar para elas e pensar que as coisas não são tão ruins para você, para colocar suas preocupações em perspectiva.

E a vida de uma pessoa deficiente é realmente um tanto difícil. Nós temos que superar algumas coisas. Mas as coisas que nós superamos não são as coisas que vocês pensam. Não são coisas que fazemos com o corpo. Uso o termo “pessoas com deficiência” de propósito, porque eu concordo com o chamado modelo social da deficiência, que nos diz que estamos mais desabilitados pela sociedade em que vivemos do que pelos nossos corpos e nossos diagnósticos.

Então, eu já vivo neste corpo há muito tempo. Eu sou muito apaixonada por ele. Ele faz o que eu preciso que ele faça, e eu aprendi a usá-lo no máximo de sua capacidade, bem como vocês, e o mesmo vale para aquelas crianças daquelas fotos. Elas não estão fazendo nada de extraordinário.Elas só estão usando seus corpos no melhor de sua capacidade. Então, é mesmo justo objetificá-las da forma como fazemos, compartilhando essas imagens? Quando as pessoas dizem: “Você é uma inspiração”, elas o fazem como um elogio. E eu sei o porquê disso. É por causa da mentira, é porque venderam-nos essa mentira, de que a deficiência torna você excepcional. E, honestamente, ela não faz.

E eu sei o que vocês estão pensando. Sabem, eu estou aqui, evitando ser uma inspiração, e vocês estão pensando: “Nossa, Stella, você não fica inspirada com algumas coisas às vezes?” E a verdade é que eu fico. Eu aprendo com outros deficientes, o tempo todo. Mas eu não estou aprendendo que eu sou mais sortuda do que eles. Eu estou aprendendo que é uma ideia genial usar pinças de churrasco para pegar coisas que você deixou cair. (Risos) Eu estou aprendo aquele truque legal, com que você pode carregar a bateria do celular, na sua cadeira de rodas. Genial. Nós estamos aprendendo com a força e a resistência uns dos outros, e não contra nossos corpos e nossos diagnósticos, mas contra um mundo que nos torna objetos excepcionais.

Eu realmente acredito que essa mentira que nos venderam a respeito da deficiência é uma grande injustiça. Ela torna a vida difícil para a gente. E aquela citação: “A única deficiência na vida é uma atitude ruim”, a razão de isso ser uma besteira é que não é verdade, por causa do modelo social da deficiência. Ficar rindo para um lance de escadas nunca fez com que ele virasse uma rampa.Nunca. (Risos) (Aplausos) Sorrir para uma tela de televisão não vai fazer as legendas aparecerem para as pessoas que são surdas. Ficar em pé durante horas, no meio de uma livraria, irradiando uma atitude positiva, não vai transformar todos aqueles livros em braile. Isso não vai acontecer.

Eu realmente quero viver num mundo em que a deficiência não seja a exceção, mas o normal. Eu quero viver num mundo em que uma garota de 15 anos, sentada em seu quarto, assistindo a “Buffy, a Caça Vampiros”, não seja nomeada para ganhar alguma coisa só porque ela está fazendo isso sentada. Eu quero viver num mundo em que não tenhamos expectativas tão baixas para com as pessoas deficientes, em que sejamos parabenizados por sair da cama de manhã e por lembrar nosso próprio nome. Eu quero viver num mundo em que valorizamos verdadeiras conquistas das pessoas deficientes, e eu quero viver num mundo em que um garoto do 11º ano numa escola de Melbourne não fique nem um pouco surpreso que seu novo professor seja um cadeirante.

A deficiência não torna você excepcional, mas questionar-se sobre o que você acha que sabe sobre isso o faz.

Obrigada.

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Saudade de mim mesmo.

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Hoje eu acordei com saudade..saudade do meu riso, das minhas piadas, do meu jeito leve, da alma descansada, do meu jeito tranquilo, da minha paz de espírito, saudade de dormir de qualquer jeito em qualquer lugar, daquela corrida gostosa de frente pro mar, de pegar a estrada sem rumo ou rumo talvez a qualquer lugar, saudade de mim, de estar só comigo mesmo e mesmo sozinho me sentir na melhor companhia..talvez eu tenha me perdido..ou quem sabe seja hora de me reencontrar, achar novos sorrisos, novas piadas, novos caminhos…e se eu me achar, que eu me encha de paz na mente, amor no coração e leveza na alma e o resto…ah, ninguém nunca precisou de restos para ser feliz.’